nas linhas da minha mão
presságios de vida e morte
desenhos de estranhas rotas
que traçam a minha sorte
o dia da anunciação
acorda com ventos do Norte
trêmulas, as mãos, os mapas
traçam a linha e o corte
no sangue que escorre vão
histórias de um homem morto
que vê nascerem as asas
da fuga no cais do porto
e segue entre medos e sonhos
o mapa em seus dedos escrito
lançando velas e dados
seguindo do peito o grito
a única certeza que existe:
"é preciso ir, navegar"
a única dor que persiste:
"onde ele vai me levar"

terça-feira, 8 de setembro de 2009
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