Mais uma sombra que passa
entre um e outro vento
varre do meu pensamento
todo intento e toda graça
Mais um brinquedo vão
uma onda passageira
viagem sem rota certeira
que cabe na minha mão
Mais um momento assim
em que descanso meus medos
e invento outros segredos
que não me escondem de mim
Mais uma máscara pinto
para fingir que estou vivo
para abafar o meu uivo
finjo que não sinto e sinto
Mais uma peça em cena
e um nó que não desato
não estou em nenhum ato
sou a platéia que encena

domingo, 29 de agosto de 2010
sábado, 28 de agosto de 2010
História Pessoal
Que as máscaras todas são óbvias
já sei
O engano da máscara ao seu dono
deixei
A linha do meu intento, às claras
tracei
À beira do abismo do medo, pra isso
andei
Para as profundezas escuras, sem pejo
olhei
Sabendo dos riscos da queda, nem penso
pulei
Mas um fio salva-vidas à outra margem
lancei
Se ter de acreditar é a regra, sim
acreditei
Não no que vi e ouvi, mas no que
desejei
Com toda a verdade e pureza, de ingênua
brinquei
Conhecendo bem e mal, ainda assim
me dei
Ninguém pode dizer, nem mesmo eu
que errei
Erra quem não ousa nunca, do contra
ousei
Se tudo é perdido com isso, eu ganho
mudei
Minha consciência cresce naquilo que
amei
Com meu poder nas mãos, os dados
lancei
Nem um pouco importa se ao fim ri
ou chorei
já sei
O engano da máscara ao seu dono
deixei
A linha do meu intento, às claras
tracei
À beira do abismo do medo, pra isso
andei
Para as profundezas escuras, sem pejo
olhei
Sabendo dos riscos da queda, nem penso
pulei
Mas um fio salva-vidas à outra margem
lancei
Se ter de acreditar é a regra, sim
acreditei
Não no que vi e ouvi, mas no que
desejei
Com toda a verdade e pureza, de ingênua
brinquei
Conhecendo bem e mal, ainda assim
me dei
Ninguém pode dizer, nem mesmo eu
que errei
Erra quem não ousa nunca, do contra
ousei
Se tudo é perdido com isso, eu ganho
mudei
Minha consciência cresce naquilo que
amei
Com meu poder nas mãos, os dados
lancei
Nem um pouco importa se ao fim ri
ou chorei
Assinar:
Postagens (Atom)