sábado, 28 de agosto de 2010

História Pessoal

Que as máscaras todas são óbvias
já sei
O engano da máscara ao seu dono
deixei
A linha do meu intento, às claras
tracei
À beira do abismo do medo, pra isso
andei
Para as profundezas escuras, sem pejo
olhei
Sabendo dos riscos da queda, nem penso
pulei
Mas um fio salva-vidas à outra margem
lancei
Se ter de acreditar é a regra, sim
acreditei
Não no que vi e ouvi, mas no que
desejei
Com toda a verdade e pureza, de ingênua
brinquei
Conhecendo bem e mal, ainda assim
me dei
Ninguém pode dizer, nem mesmo eu
que errei
Erra quem não ousa nunca, do contra
ousei
Se tudo é perdido com isso, eu ganho
mudei
Minha consciência cresce naquilo que
amei
Com meu poder nas mãos, os dados
lancei
Nem um pouco importa se ao fim ri
ou chorei

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