o labirinto da cidade engole minhas forças
reduz meu infinito a um na multidão
eu quero a fuga verde das montanhas
no ponto de fuga da estrada, caminhão
o labirinto seco rouba o ar que inspiro
seu escuro cinza entrou no coração
devastando sonhos, inspirando medos
sinto seus presságios de aniquilação
o labirinto enorme onde meu grito cala
onde abafo o canto da minha intenção
é onde a voz dura da morte fala
que estou sendo morta desde a encarnação
eu quero a fuga verde das florestas
e o sabor das matas de silêncio e cor
onde as feras vivas regem as serestas
e o meu grito ecoa com o som do amor
sei que tenho garras e forças a mais
sei que tenho a fera na minha memória
que a cidade engole, golpeia e desfaz
mas, se resgatada, apaga minha história

terça-feira, 21 de julho de 2009
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Esse nasceu do fundo das minhas entranhas... e tenho o prazer de dedicar à moça Priscila, que faz Fuzarca no planeta Terra!!!
ResponderExcluirInfinito
ResponderExcluirNo Inicio era só o conhecido.
Sai com a poesia do principio.
Sem entender o motivo do silêncio.
O vento chegou sem aviso.
Absorto no vazio.
Sentindo o peso da vida.
Ficou tudo sem sentido.
Já não fazia... Existia.
Um tempo cronológico.
Destituído de significado.
Apenas retalhos na memória.
E fragrâncias trazidas pelo vento.
A desconhecida estrada que vinha.
Caminhei com outras realidades.
Quantos caminhos... Perdidos...
Pedras e rosas.
Quando encontrei alegrias e curvas.
Conheci, pisando um novo chão.
Entendi, agora era um sentir.
Foi preciso desaprender.
O sol que chega não é o que se põe.
E o que sei, é para ser além.
Mesmo depois... É agora.
Antes do inicio há o infinito.
Wendel.